Meus amigos e minhas amigas,
Neste momento de grande tristeza venho aqui me manifestar meu futuro de agora em diante, Sou grato pelos seus ensinamentos, por tudo o que me fizeram passar.
Sei que foi para o meu bem, tanta dor não foi em vão.
Quantas vezes chorei por estar longe de vocês, Tudo tão rapido, mas sabe de uma coisa.
Foi tudo para o meu bem, pois saio desta mais forte e decidido a mudar minha vida.
Obrigado meus amigos, pois a vida é assim...
Temos que cair para aprender a levantar e mesmo assim adoro esta terra.
Pela luz que erradia em minha vida, Pela fé inquebrantável no coração, Pelas amizades que tenho tão queridas, Pelo amor, a paz, a emoção, Pelo desencanto que me leva ao crescimento, Pela noite que durou só um momento, Pelo dia feito longo em agonia, Por todos os dons.
Eu não podia imaginar as coisas que me aconteceriam, o início foi incerto, confuso e incomum, onde todos os estranhos fariam parte da minha vida, onde todos os cantos teriam histórias escondidas. Aqui passei os melhores anos de minha vida, fiz amigos, muitos dos quais, me acompanharão para sempre. Por isso tenho que comemorar!
Esse é um momento especial! É hora de olhar para trás e ver por tudo o que já passei. Sem dúvida, muitas tristezas e conflitos mas, felizmente, por inúmeros bons momentos, de alegria, de vitórias e de cumplicidade.
Devo esquecer aqueles que me impuseram obstáculos infundados e agradecer àqueles que me impulsionaram adiante. É hora, mais do que nunca, de valorizar as amizades e os conhecimentos adquiridos aqui.
Deixo a vida pública em Juatuba leve, satisfeito, com sensação de dever cumprido. Saio energizado pela apoio dos verdadeiros amigos e familiares. E amadurecido com o aprendizado em um ambiente de poder, onde precisei exercitar a tolerância, a paciência e a habilidade para contornar alguns conflitos que não mereciam ser enfrentados.
Enfim, somados os ganhos e subtraídas as perdas, posso dizer a vocês, com sinceridade: tomei gosto. E espero poder, em outras oportunidades, contribuir
para o crescimento de Juatuba.
Dizem alguns que o estilo é o homem. O meu estilo, se me permitem, é este: procuro ser sério, mas não sisudo; realista, mas não pessimista; calmo, mas não omisso; otimista, mas não leviano; monitor, mas não centralizador. Pro Juatuba Fiant Eximia: “Por Juatuba, Façam-se Grandes Coisas.” É o papel desta cidade construída por brasileiros de todas as partes.
Nunca exerci a política do ódio. Sempre desejei o êxito administrativo de adversários quando no poder, pois isso significa querer o bem dos cidadãos, dos indivíduos. Uma postura que nunca me impediu de apresentar as sugestões ou divergências, mas o fiz, e estimulei que meus aliados o fizessem, nos fóruns adequados ao embate político e ao exercício democrático das diferenças.
Estes mesmos adversários, além dos aliados, podem atestar: jamais incentivei o confronto gratuito, jamais mobilizei as falanges do ódio, jamais dei meu apoio a uma proposta ou a uma ação política porque elas seriam potencialmente prejudiciais a meus oponentes. Não sou assim, não ajo assim, não entendo assim o debate político. E não vou mudar, ainda que venha a ser alvo de falanges.
Ao eventual ódio reajo com a serenidade de quem tem Juatuba no coração. E que ninguém confunda esse amor com fraqueza. Ao contrário, ele é a base da minha firmeza. Ele é a base da minha luta. Ele orienta as minhas convicções.
Hoje me perguntaram se estaria triste de deixar a vida pública na cidade onde nasci. Como poderia não estar? Mas, considerando o que termos pela frente, também estou alegre. Quando olho para trás e vejo o que foi minha vida até agora, repleta de incerteza e de desafios, meu espírito se fortalece. Minha infância e adolescência numa pequena cidade. Lutei pela emancipação de Juatuba, travei uma grande batalha para a criação da Comarca de Juatuba e continuarei lutando bravamente pela instalação da mesma. A honra de ter sido o primeiro juatubense candidato a Deputado Federal, muito bem votado, alcançando inclusive uma suplência na Câmara Federal, de ter sido o mais jovem candidato a deputado federal do Brasil, entrei para a história de Juatuba. Olho para trás e lembro as batalhas das quais participei. Vejo tudo o que fizemos. E isso me dá muita força para a etapa seguinte, que me espera.
Infelismente, existe aquele velho ditado, “o Santo de casa não faz milagre” neste ano todos os candidatos de Juatuba foram mal votados, e eu, por achar que o povo não vê em mim uma pessoa capaz de ajudar Juatuba, resolvi deixar a Vida Pública nesta cidade, Saio desta vida de cabeça erguida e com sentimento de dever cumprido, pois não sou uma pessoa de elevado poder econômico capaz de gastar milhões para obter uma significativa votação nesta cidade, não tinha dinheiro para contratar inúmeros cabos eleitorais, para alugar espaço para colocar faixas e banners, não tinha dinheiro para alugar espaços em veículos para colar um adesivo meu, mais de uma coisa tenho certeza não comprei um voto sequer, como muitos fizeram em Juatuba, não agi em momento algum com a desonestidade e sim com a honestidade, não coloquei uma boca de urna sequer, para denegrir a imagem de um adversário como muitos fizeram. Sempre que uma pessoa pesquisar sobre a história de Juatuba, meu nome será lembrado, entrei para a história desta cidade que tanto amo, talvez este foi o meu pecado, de amar por demais esta minha terra e nunca ter a deixado. Juatuba sempre estará em meu coração, sei que quando parti dessa vida meu nome será imortalizado denominando obras e vias públicas desta cidade. Quero agradecer primeiramente a Deus, a memória de meu Pai, a minha esposa Aline, a minha mãe Efigênia, aos meus irmãos enfim a todos os meus familiares e amigos que sempre estiveram do meu lado nas mais importantes decisões minhas, de agora em diante exercerei apenas atividades partidárias sem participar de nenhuma candidatura nesta cidade, Em 2011 estarei em Brasília ao lado de meu eterno amigo Deputado Federal Newton Cardoso e de lá continuarei lutando por mais benefícios para esta minha terra natal. Obrigado Juatuba.
É o que eu tinha a dizer.
Heleno Maia - 04/10/2010
Heleno Maia - 04/10/2010
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