
Os ataques israelenses contra a Faixa de Gaza e os disparos de foguetes contra Israel prosseguiam na manhã desta sexta-feira, apesar da aprovação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que pede o cessar imediato dos combates, que já mataram mais de 780 palestinos.
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, afirmou que, apesar da resolução aprovada, o país prosseguirá com sua campanha militar em Gaza.
Efetivamente, os bombardeios da aviação e da artilharia de Israel mataram 16 pessoas nas últimas horas, ao mesmo tempo que ativistas palestinos lançaram 15 foguetes a partir de Gaza contra o território israelense, com o saldo de um ferido.
Os navios de guerra israelenses bombardearam durante a madrugada vários objetivos na costa da Faixa de Gaza.
Os foguetes palestinos, do tipo Grad, caíram no sul do país, em Ashdod e Beersheba (a 40 km da Faixa de Gaza).
Olmert foi taxativo ao afirmar que a ofensiva prosseguirá mesmo com a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU que pede um cessar-fogo imediato.
"Israel nunca aceitou que uma influência externa decida em seu direito de defender seus cidadãos. As IDF (Forças de Defesa de Israel) continuarão a operar para defender os cidadãos de Israel", afirma Olmert em um comunicado.
"Os disparos de mísseis desta manhã contra os cidadãos do sul apenas provam que a resolução da ONU não é prática e não será respeitada pelas organizações terroristas palestinas", acrescentou o premier israelense.
O Hamas também rejeitou a resolução do Conselho de Segurança porque considera que a mesma não beneficia o povo palestino, afirmou nesta sexta-feira, no Líbano, Raafat Morra, dirigente do movimento islamita.
"Esta resolução não leva em conta as aspirações nem os principais objetivos do povo palestino", insistiu.
Os bombardeios israelenses prosseguiram inclusive durante a trégua diária de três horas, que começa oficialmente às 11H00 GMT (9H00 de Brasília), segundo testemunhas.
A pausa, aplicada desde quarta-feira, permite o abastecimento de materiais de primeira necessidade da população de Gaza, submetida desde 27 de dezembro a uma campanha militar que já matou 785 palestinos.
Do lado israelense, segundo o último balanço do Exército, morreram três civis e 10 soldados. Outras 154 pessoas ficaram feridas, 123 delas sem gravidade.
A principal autoridade de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, exigiu o fim das "provocações e represálias" na Faixa de Gaza na abertura em Genebra de uma reunião extraordinária do Conselho de Direitos Humanos sobre a guerra no território palestino.
"A situação é intolerável. O cessar-fogo reclamado pelo Conselho de Segurança da ONU deve ser aplicarda imediatamente. A violência deve acabar", insistiu.
"O círculo vicioso das provocações e represálias deve ser detido", sentenciou.
Em Jerusalém Oriental, jovens palestinos e policiais israelenses se enfrentaram ao fim da oração muçulmana, no "dia da ira" convocado por organizações palestinas e pelo Hamas para protestar contra a ofensiva israelense em Gaza.
Dezenas de milhares de pessoas responderam ao chamado em vários países, como Egipto, Jordânia, Kuwait, Iraque e Pakistão, além da Cisjordânia, governada pela Autoridade Palestina, rival do Hamas.
Na noite de quinta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou um pedido de cessar-fogo "imediato e duradouro" na Faixa de Gaza, que leve à "total retirada" das forças israelenses do território.
A resolução 1860, adotada por 14 votos a favor e a abstenção dos Estados Unidos, "condena todo ato de violência e hostilidade dirigido contra civis e todo ato de terrorismo", sem citar diretamente os disparos de foguetes do grupo radical palestino Hamas contra Israel.
A medida enfatiza a necessidade de "uma distribuição e provisão da ajuda humanitária sem barreiras, incluindo comida, combustível e tratamento médico".
O documento felicita "as iniciativas dirigidas a criar corredores humanitários e outros mecanismos para a entrega da ajuda humanitária" e pede aos Estados membros da ONU apoio aos "esforços internacionais para aliviar a situação humanitária e econômica em Gaza".
A resolução solicita aos Estados membros que intensifiquem os esforços visando o retorno à calma a Gaza, que inclua a repressão ao contrabando de armas e munição e garanta a abertura dos pontos de passagem.
O documento defende ainda uma paz baseada na visão de uma região onde dois estados democráticos, Israel e Palestina, convivam em paz, com fronteiras seguras e reconhecidas.
A ONU denunciou nesta sexta-feira que o Exército de Israel bombardeou no início da semana uma casa em Gaza com 110 civis dentro e 30 deles morreram.
"Segundo várias testemunhas, em 4 de janeiro os soldados evacuaram 110 palestinos, metade deles crianças, para uma casa de Zeitun e ordenaram que permanecessem dentro", afirma um comunicado do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
"Vinte e quatro horas mais tarde, as forças israelenses bombardearam várias vezes esta casa, matando 30 pessoas".
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, afirmou que, apesar da resolução aprovada, o país prosseguirá com sua campanha militar em Gaza.
Efetivamente, os bombardeios da aviação e da artilharia de Israel mataram 16 pessoas nas últimas horas, ao mesmo tempo que ativistas palestinos lançaram 15 foguetes a partir de Gaza contra o território israelense, com o saldo de um ferido.
Os navios de guerra israelenses bombardearam durante a madrugada vários objetivos na costa da Faixa de Gaza.
Os foguetes palestinos, do tipo Grad, caíram no sul do país, em Ashdod e Beersheba (a 40 km da Faixa de Gaza).
Olmert foi taxativo ao afirmar que a ofensiva prosseguirá mesmo com a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU que pede um cessar-fogo imediato.
"Israel nunca aceitou que uma influência externa decida em seu direito de defender seus cidadãos. As IDF (Forças de Defesa de Israel) continuarão a operar para defender os cidadãos de Israel", afirma Olmert em um comunicado.
"Os disparos de mísseis desta manhã contra os cidadãos do sul apenas provam que a resolução da ONU não é prática e não será respeitada pelas organizações terroristas palestinas", acrescentou o premier israelense.
O Hamas também rejeitou a resolução do Conselho de Segurança porque considera que a mesma não beneficia o povo palestino, afirmou nesta sexta-feira, no Líbano, Raafat Morra, dirigente do movimento islamita.
"Esta resolução não leva em conta as aspirações nem os principais objetivos do povo palestino", insistiu.
Os bombardeios israelenses prosseguiram inclusive durante a trégua diária de três horas, que começa oficialmente às 11H00 GMT (9H00 de Brasília), segundo testemunhas.
A pausa, aplicada desde quarta-feira, permite o abastecimento de materiais de primeira necessidade da população de Gaza, submetida desde 27 de dezembro a uma campanha militar que já matou 785 palestinos.
Do lado israelense, segundo o último balanço do Exército, morreram três civis e 10 soldados. Outras 154 pessoas ficaram feridas, 123 delas sem gravidade.
A principal autoridade de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, exigiu o fim das "provocações e represálias" na Faixa de Gaza na abertura em Genebra de uma reunião extraordinária do Conselho de Direitos Humanos sobre a guerra no território palestino.
"A situação é intolerável. O cessar-fogo reclamado pelo Conselho de Segurança da ONU deve ser aplicarda imediatamente. A violência deve acabar", insistiu.
"O círculo vicioso das provocações e represálias deve ser detido", sentenciou.
Em Jerusalém Oriental, jovens palestinos e policiais israelenses se enfrentaram ao fim da oração muçulmana, no "dia da ira" convocado por organizações palestinas e pelo Hamas para protestar contra a ofensiva israelense em Gaza.
Dezenas de milhares de pessoas responderam ao chamado em vários países, como Egipto, Jordânia, Kuwait, Iraque e Pakistão, além da Cisjordânia, governada pela Autoridade Palestina, rival do Hamas.
Na noite de quinta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou um pedido de cessar-fogo "imediato e duradouro" na Faixa de Gaza, que leve à "total retirada" das forças israelenses do território.
A resolução 1860, adotada por 14 votos a favor e a abstenção dos Estados Unidos, "condena todo ato de violência e hostilidade dirigido contra civis e todo ato de terrorismo", sem citar diretamente os disparos de foguetes do grupo radical palestino Hamas contra Israel.
A medida enfatiza a necessidade de "uma distribuição e provisão da ajuda humanitária sem barreiras, incluindo comida, combustível e tratamento médico".
O documento felicita "as iniciativas dirigidas a criar corredores humanitários e outros mecanismos para a entrega da ajuda humanitária" e pede aos Estados membros da ONU apoio aos "esforços internacionais para aliviar a situação humanitária e econômica em Gaza".
A resolução solicita aos Estados membros que intensifiquem os esforços visando o retorno à calma a Gaza, que inclua a repressão ao contrabando de armas e munição e garanta a abertura dos pontos de passagem.
O documento defende ainda uma paz baseada na visão de uma região onde dois estados democráticos, Israel e Palestina, convivam em paz, com fronteiras seguras e reconhecidas.
A ONU denunciou nesta sexta-feira que o Exército de Israel bombardeou no início da semana uma casa em Gaza com 110 civis dentro e 30 deles morreram.
"Segundo várias testemunhas, em 4 de janeiro os soldados evacuaram 110 palestinos, metade deles crianças, para uma casa de Zeitun e ordenaram que permanecessem dentro", afirma um comunicado do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
"Vinte e quatro horas mais tarde, as forças israelenses bombardearam várias vezes esta casa, matando 30 pessoas".
Agora já está confirmado que o governo dos Estados Unidos é maior terrorista do mundo, depois de ver tantas mortes por motivos fúteis e os seus conselheiros do conselho de segurança da ONU abster-se do voto de uma resolução que pede o cessar fogo em um país onde esta mutilando e matando inúmeras crianças e idosos.... é este tal de Estados Unidos não tem mesmo compaixão de ninguém.......devemos fazer uma campanha fora conselheiros dos Estados Unidos na ONU.
Heleno Maia - 09/01/2009
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